É um dos países mais avançados tecnologicamente na fabricação de produtos de ferro e aço, carvão, cimento, produtos químicos, máquinas diversas, veículos, máquinas-ferramenta, eletrônicos, alimentos e bebidas, construção naval, têxteis
Veículos automotivos, máquinas, produtos químicos, produtos eletrônicos e de informática, equipamentos elétricos, produtos farmacêuticos, metais, equipamentos de transporte, alimentos, têxteis, produtos de borracha e plástico
Máquinas, equipamentos de processamento de dados, veículos, produtos químicos, petróleo e gás, metais, equipamentos elétricos, produtos farmacêuticos, alimentos, produtos agrícolas
Fonte principal: [[8] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$
A economia da Alemanha é a economia mais importante da Europa e é a quarta potência econômica mundial depois dos Estados Unidos, China e Japão. É uma economia de mercado na qual a seguridade social tem um peso muito grande na economia, tendo os alemães direitos sociais muito extensos. O país passou por grandes reformas de livre comércio antigamente, deixando de ser o "homem doente da Europa" para ser a maior e mais robusta economia do bloco europeu na atualidade. A reunificação teve um impacto significativo no crescimento da parte ocidental do país, com grandes quantidades de dinheiro sendo usadas para financiar a reestruturação da porção Oriental.
As indústrias metalúrgicas e químicas têm um significante papel na economia da Alemanha, enquanto na agricultura, a média propriedade familiar, altamente mecanizada predomina. A cidade de Frankfurt é o principal centro financeiro da Alemanha e da União Europeia, onde está localizado o Banco Central Europeu e a Bolsa de Valores de Frankfurt. As indústrias e as empresas do setor terciário da Alemanha são bem dispersas pelo país, o que provoca grande tráfego aéreo e rodoferroviário.
A partir desse ponto, a Alemanha Ocidental iniciou uma visível recuperação que lhe tem permitido manter seu papel de importância na economia mundial e lhe permitiu também reunificar-se com a Alemanha Oriental. A crise de hiperinflação no início do Século XX mostrou a relevância da economia do país mesmo em sua pior crise, pois afetou também a economia internacional, inclusive a Economia dos Estados Unidos na época.[12]
A Alemanha se manteve em 2004 como principal país exportador, à frente do Estados Unidos. As exportações cresceram 10% e alcançaram um volume de 728 bilhões* de euros. O superávit da balança comercial alcançará este ano um nível recorde de 156 bilhões de euros.
A economia alemã é a maior e mais influente em termos financeiros dos doze países que compõem a zona do euro, e da União Europeia em geral, uma vez que seu poder de compra está estimado de 2,9 trilhões de dólares (o maior da Europa, e o quinto mais avançado do mundo), segundo dados de 2010. É seguida pelo Reino Unido (que não pertence à Zona do Euro, porém é o segundo país mais rico do continente), com 2,2 trilhões de dólares, e pela França, em terceiro, com 2,1 trilhões de dólares;
O porto mais próspero da Europa é o de Hamburgo que, segundo algumas estimativas, ultrapassará o porto de Roterdã nos Países Baixos, como o de maior movimento no continente.
Em 2020, o país foi o 3º maior exportador do mundo (US $ 1,48 trilhões em mercadorias, 7,9% do total mundial). Considerando bens e serviços exportados, as exportações foram de US $ 1,81 trilhões.[13][14] Já nas importações, em 2019, foi o 3º maior importador do mundo: US $ 1,23 trilhões.[15]
Setores
Setor primário
Agricultura
A Alemanha produziu, em 2018:
26,1 milhões de toneladas de beterraba (4º maior produtor do mundo), que serve para produzir açúcar e etanol;
20,2 milhões de toneladas de trigo (10º maior produtor do mundo);
9,5 milhões de toneladas de cevada (3º maior produtor do mundo, somente atrás de Rússia e França);
8,9 milhões de toneladas de batata (7º maior produtor do mundo);
3,6 milhões de toneladas de colza (6º maior produtor do mundo);
Além de outras produções de outros produtos agrícolas.[16]
Pecuária
Na pecuária, a Alemanha foi, em 2019, o 3º maior produtor mundial de carne suína, com uma produção de 5,2 milhões de toneladas; o 4º maior produtor mundial de leite de vaca, com uma produção de 33 bilhões de litros; o 11º maior produtor mundial de carne bovina, com uma produção de 1,1 milhões de toneladas; o 29º maior produtor mundial de carne de frango, com uma produção de 1 milhões de toneladas, entre outros.[17]
Setor secundário
Indústria
O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, a Alemanha tinha a 4ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 737,9 bilhões).[18]
Em 2019, a Alemanha era o 4ª maior produtora de veículos do mundo (4,6 milhões) e a 7ª maior produtora de aço (39,7 milhões de toneladas).[19][20][21] A Alemanha é também um dos 10 maiores produtores mundiais de vinho (foi o 8º maior produtor mundial em 2018).[22] Em 2018 também foi o 5º maior produtor mundial de cerveja (à base de cevada).[23] Em 2016 foi o país do mundo que mais faturou com exportação de chocolate - apesar do país não produzir cacau.[24]
A Alemanha não tem uma grande produção mineral, porém, em 2019, o país era o 3º maior produtor mundial de selênio,[27] o 5º maior produtor mundial de potash (um mineral que contém potássio e é usado como fertilizante),[28] o 5º maior produtor mundial de boro,[29] o 17º maior produtor mundial de grafite,[30] o 18º maior produtor mundial de enxofre,[31] além de ser o 4º maior produtor mundial de sal.[32]
Energia
Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 57º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 37 mil barris/dia.[33] Em 2019, o país consumia 2,28 milhões de barris/dia (10º maior consumidor do mundo).[34][35] O país foi o 6º maior importador de petróleo do mundo em 2018 (1,83 milhões de barris/dia).[33] Em 2016, a Alemanha era a 43º maior produtora mundial de gás natural, 8,5 bilhões de m³ ao ano.[36] Em 2010 a Alemanha era a 2ª maior importadora de gás do mundo (99,6 bilhões de m³ ao ano), principalmente da Rússia.[37] Na produção de carvão, o país foi o 8º maior do mundo em 2018: 175,1 milhões de toneladas.[38] Apesar disso, o país também é o 6º maior importador de carvão do mundo: em 2018, foram 44 milhões de toneladas.[39][40][41] Em 2019, a Alemanha também possuía 6
usinas atômicas em seu território, com uma potência instalada de 8,1 GW.[42]
Nas energias renováveis, em 2020, a Alemanha era o 3º maior produtor de energia eólica do mundo, com 62,1 GW de potência instalada, e o 4º maior produtor de energia solar do mundo, com 53,7 GW de potência instalada;[43]
Em 2002 a Alemanha foi o quinto maior consumidor do mundo de energia, e dois terços de sua energia primária foi importada. No mesmo ano, a Alemanha foi o maior consumidor de eletricidade da Europa com um total de 512,9 bilhões* de quilowatts-hora.
A política governamental enfatiza a conservação e o desenvolvimento de fontes de energia renovável, como a solar, vento, biomassa, hidráulica, e geotérmica. Como resultado das medidas de economia de energia, a eficiência energética (a quantidade de energia necessária para produzir uma unidade do produto interno bruto) vem melhorando desde o início das medidas nos anos 1970. O governo já definiu o objetivo de satisfazer metade da demanda energética do país a partir de fontes renováveis até 2050. Em 2000, o governo e a indústria nuclear alemã concordou em desativar gradualmente todos as usinas nucleares até 2021.[44] No entanto, as energias renováveis estão desempenhando um papel mais modesto do consumo de energia. Em 2006 o consumo energético foi cumprida pelas seguintes fontes: petróleo (35,7%), carvão, incluindo lignito (23,9%), gás natural (22,8%), nuclear (12,6%), energia hidráulica e eólica (1,3%) e outros (3,7%).
Setor terciário
Transportes
Desde os anos de 1930 iniciara-se na Alemanha a construção da primeira rede de autoestradas em grande escala. O país dispõe de 12.174 km de autoestradas (Autobahn) e de 40.969 km de estradas federais (Bundestraßen), o que faz da Alemanha o país com a terceira maior densidade de estradas por veículos do mundo. A totalidade de autoestradas do país são gratuitas para veículos particulares. Desde 2005, os caminhões de carga pagam pedágio (portagem) descontado automaticamente via satélite.
A Alemanha é líder mundial na construção de canais. Este tipo de construção milenário foi reimpulsionado a partir do século XIX. O "Canal de Kiel", que une o mar do Norte com o mar Báltico, é um dos mais imponentes. Inúmeros canais fluviais, como o "canal Meno-Danúbio" (Main-Donau Kanal), o "Canal Dortmund-Ems" e o "Canal Elba-Seitenkanal", dão ao país uma completa rede de canais de água.
Turismo
Em 2018, a Alemanha foi o 8º país mais visitado do mundo, com 38,8 milhões de turistas internacionais. As receitas do turismo, neste ano, foram de US $ 42,9 bilhões.[45]